Dia 18 de maio é o Dia Nacional e Estadual de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data que estimula a reflexão sobre o papel da sociedade em geral no combate a esse tipo de crime.
Além da conscientização, uma das formas mais eficazes de combater abusos e explorações é a denúncia, que pode ser feita aos órgãos competentes através do Disque 100.
Este dia de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído em 1988, incentivado por um crime ocorrido no dia 18 de maio de 1973, quando uma menina de oito anos foi sequestrada, drogada, espancada, violentada e morta.
Para fortalecer e subsidiar profissionais da rede de proteção a crianças e adolescentes, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) atualizou a cartilha com informações sobre abuso sexual contra esse público. A cartilha mostra, por exemplo, que o Disque 100 teve 95,2 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes em 2020. Com novos dados, o documento ainda incentiva o registro da denúncia e sensibiliza as famílias brasileiras a respeito do tema.
A ligação para o Disque 100 é gratuita e a pessoa não precisa se identificar. Todos nós somos responsáveis pelas nossas crianças e adolescentes.
O município de Barros Cassal, através da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo, e a Câmara de Vereadores, por intermédio do presidente Ivonir Camargo Ortiz, também vêm criando meios para divulgar e trabalhar com esse tema nas Escolas Municipais. Foram adquiridas 500 unidades da Cartilha do Bem, produzida pela empresa Jornalística Informativo Regional Ltda e Eco Regional Empreendimentos Jornalísticos Ltda, colaboração e apoio da Delegada Regional Fabiane Bittencourt, um material que traz explicações sobre o que é violência sexual infantil; os direitos e deveres das crianças e adolescentes; violência contra crianças e adolescentes; consequências do abuso sexual infantil; prevenção da violência; o que fazer a uma criança vítima de violência; o que não fazer a uma criança vítima de violência e os perigos da internet. O mesmo irá subsidiar as escolas no trabalho com os estudantes, que deve ser realizado em conjunto com as famílias, Conselho Tutelar e toda a comunidade, criando, assim, uma rede de proteção à criança e ao adolescente.